No berço frio da ingratidão
No leito vazio da manhã expira
Em agonia a gestante solidão
Deu à luz a imprevisível poesia;
No berço frio da ingratidão
Chora uma criança de fome...
Fome de amar... Fome de escrever
De crescer e virar poesia;
E tornar-se velho
No ventre da mãe concebida
Mãe do mais puro dos absurdos
De nossa literatura traída.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba, Novembro de 2002 no dia 04
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