Marcelo Zacarelli

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04 fevereiro 2012

Amor Sepultado


Covarde que sou
O silêncio quebra meus ossos
Ao fugir das tuas mãos
E teus seios;
Como um tolo
o lhe dei uma chance
Feito um vulto
Eu corri dos teus beijos;
Teus lábios
Murmuravam em voz alta
Gritavam
Por meu corpo sedento
A fúria da tua alma
Que encarnava
Corroia os teus pensamentos;
Hoje como castigo
E sem nada
Como um covarde
Sigo sozinho
Pela tua mão sepultada
A esperança
De seguir teu caminho.


Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba, Junho de 2001 no dia 04.

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