Andarilhos na
tempestade
Caminham sem
vaidade
Em busca de
algo que os surpreendam
Um grito preso
na garganta
Caminham
sozinhos
Sem alguma
esperança...
Andarilhos na
tempestade
Distantes da
verdade
Lado a lado
com a realidade
Caminham como
crianças
Um nó preso na
garganta...
Andarilhos
destemidos
Caminham sem
destino
Em busca da
porta da percepção
Algo que
conforta o coração
Andarilhos sem
razão...
Andarilhos na tempestade
Caminham sem
destino certo
Como cães
jogados sem osso no deserto
Rompendo
barreiras em busca da liberdade
Andarilhos da
saudade...
Andarilhos na
tempestade
Caminham sem
vaidade
Pensamentos
escondidos
Entre o amor e
a guerra
Andarilhos
divididos
Desta força
que os supera
Andarilhos
iludidos
Caminhando
sobre os trilhos
Renegados da
paixão
Desarmados e
despidos
Pobres
andarilhos
Que caminham
sem razão.
Pelos autores
Marcelo Henrique Zacarelli e Marcelo Martins
Itaquaquecetuba,
Agosto de 2001 no dia 14.
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