Nas asas da dor tornei-me sábio, e na loucura deste momento descobri que
o solo que pisava não era firme. E os meus pensamentos tão tolos torturavam as
minhas vontades, e voar não fazia sentido nas asas quebradas da imaginação. Meu
coração bate de teimoso que é, atravessa as ruas do meu peito, assim
atropelado pelas vias das razões, acumulam oculares sofrimentos, rugas pela
solidão.
Tanto faz um sonho não realizado, um sono perdido, tanto faz das rosas
os espinhos... Embriago-me em garrafas de vinho; por que sóbrio não consigo
esquecer quem tanto mal me fez. A lucidez me enlouquece me faz adormecer e
acordar no mar de dúvidas quanto à capacidade de esquecer você.
Não me diga com clareza, à sinceridade que caia debruço sobre a mesa, prefiro meu prato vazio que o veneno dos talheres expostos, reflexos do sol em um dia muito frio. A tempestade demorou a passar, as luzes apagaram-se em vão, de joelhos um tolo a rezar adormece na escuridão.
Não cobrei da mentira um preço tão alto, a verdade não me deixou outra opção, do outro lado do muro um salto na trilha da ilusão. Essa metamorfose na minha consciência me deixou intranquilo repudiei-me do que seria capaz, e repousei num sentimento sólido e eficaz. Foi quando fiz uma das maiores descoberta da minha vida, somente neste meu sofrimento é que pude encontrar a verdadeira paz.
Não me diga com clareza, à sinceridade que caia debruço sobre a mesa, prefiro meu prato vazio que o veneno dos talheres expostos, reflexos do sol em um dia muito frio. A tempestade demorou a passar, as luzes apagaram-se em vão, de joelhos um tolo a rezar adormece na escuridão.
Não cobrei da mentira um preço tão alto, a verdade não me deixou outra opção, do outro lado do muro um salto na trilha da ilusão. Essa metamorfose na minha consciência me deixou intranquilo repudiei-me do que seria capaz, e repousei num sentimento sólido e eficaz. Foi quando fiz uma das maiores descoberta da minha vida, somente neste meu sofrimento é que pude encontrar a verdadeira paz.
*** Carta escrita por um homem num momento de grande aflição.***
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba, Maio de 2002 no dia 31.
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