Como posso
descrevê-la
Em um papiro
branco; mórbido, persuasivo
Teus lábios
carnudos
Tão próximo dos
absurdos;
Veneras em teu
olhar verde mar
Tinta guache
borrada no infinito
Verde água das
matas
Delineado torto
contornado pelo impossível;
Tua boca engenharia
do pecado
Faz-me falar em
reverência
Palavras vagas,
espontânea;
Faz me ajoelhar no
anonimato
De sonhar um dia
tocá-la
Ora por vezes à
noite me assombra
Com teus cabelos
negros me açoita
Sou teu escravo, de
prazeres e tormentas...
Como posso
descrevê-la
Deusa detentora da
beleza;
Te imagino toda
minha; todo dia, utopia...
Ora por vezes me
imagino teu
E me consomes
Até que logo não
mais existo.
“Homenagem á Fernanda
Villarim Zacarelli”
Pelo Autor Marcelo
Henrique Zacarelli
São Paulo, Agosto
de 2010 no dia 19.
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