Porque escraviza nossas almas...
Cearemos nossas indiferenças
Quando o vento sopra fogo
No meu seio arde sem remorsos;
A culpa da saudade como herança
Que farta nossos dias de anseios
Estamos fadados ao mesmo destino
Cortes e cicatrizes desenham as
nossas peles
Deixe-as a mostra das testemunhas
inócuas
Guarde dentro de ti apenas teu
segredo;
Eu sem saber se ainda vivo
Caminho sozinho contra o vento
Porém me esqueço dos teus beijos
Carrego-os apenas em meus
pensamentos;
Onde foi que nós erramos...
Se ainda há tempo para nos
reerguermos
Façamo-lo agora
Ou cortamos da carne a dor em que
sangramos
É certa a morte o fim de que
calamos
Apressas-te, pois desconfio que
só ou juntos
Estamos fadados ao mesmo destino.
Pelo autor Marcelo Henrique
Zacarelli
Village, Novembro de 2012 no dia
29.
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