Tu és uma fêmea arisca
Tua boca vermelha e viva
Incendeiam meus lábios que abdica
A morte, por que não a vida;
Tu és pequena toda vida
Franzina, exibida
De canto doído, sofrido
Cativeiro de saudade, amor desiludido;
Te amo em abril
Quando acasalas, meu corpo febril
Te amo também em maio
Quando se faz necessário;
Mas este tom da tua boca
Já não é pro meu bico
Fruta de pecado, carne louca
Bico de Lacre, amor de improviso.
"Homenagem à Fernanda Villarim Zacarelli"
Marcelo Zacarelli
30 de Agosto de 2014
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