Corta-me a navalha
Minha carne
Que sangra
Minha vida
Que ecoa
Corta-me a saudade
Minhalma
Que clama
Meu ser
Que atordoa
Cortam-me
Laminas
Em golpes certeiros
Ora a solidão
Ora eu mesmo
Corta-me
E saberás
O bem que me faz
Por que a dor
Que sinto
Em mim morrerás
Porque não existo.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village, Dezembro de 2008 no dia 21.
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