A mesma rosa
que à noiva encanta
Enfeita a
campa
Lançada pelas
mãos da viúva
Na sepultura
na hora do adeus...
Torna-se
insignificante tal beleza
Idolatrada
pelos amantes ignoradas pelos errantes
E assim se vão
às rosas desta vida
Tão procurada
e tão desprezada
Os vasos não
serão mais os mesmos
Nem os
canteiros sem o seu cheiro
A mesma rosa
furtada nos quintais
Enfeitam
janelas de pobre mortais
Rosas
vermelhas não de vergonha
Empresta a
beleza aquele que sonha
Rosas brancas
que lembram a paz
Encanta a
menina encanta o rapaz
A mesma rosa
citada pelo poeta
Que desfila
entre versos e prosas
Como diz o
ditado popular
Em mulher não
se bate
Nem com um
botão pequenino de uma rosa.
Pelo autor
Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba,
Dezembro de 2001 no dia 12.
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