As tuas manhãs têm um sol frio
Um outono displicente e tímido
Teu caminhar faz sombrio
O pensamento de um menino
Vazio, inibido e indeciso...
Estas manhãs que eu aspiro
Imagino e me sacio
De vontades e tardes covardes
Onde o fel é meu caminho
Sombras não podem me seguir
E duvidam do meu existir.
Quem dera estes bilhões de átomos
Que se tornou meu coração em pedaços
Em meu peito matéria voltaria a ser
As manhãs não voltariam a me ver
Por que a noite sorriu a se decompor
Na morte absoluta em que encontrei meu amor.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village, Abril de 2009 no dia 12.
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