Gis branco no
quadro negro
Simplório, meus
pensamentos
Desenho teu rosto a
imaginação
Como uma música
suave em vão
As cores deste
mundo são negras
Como óperas de um estarrecido
ser
Porém é assim que
me vejo sem me ver...
Faz desta vontade
um barro amolecido
E molda a tristeza
em mil faces ocultas
És um artista da
vida que duvida da vida
Que fala com as
mãos e olha com o coração
Tua face como tinta
escorrida
Ensinou-me o
caminho da luz
Pintei-te como
mulher no ato da loucura
No pecado,
insensato da ternura...
Ao tocar teus
lábios com borras de tintas
Descobri na tela
iludida desta vida
Que este poeta
miserável e cego
Fala com as mãos e
pinta com o coração
Só assim pode se
enxergar o amor e a perfeição.
Pelo poeta Marcelo
Henrique Zacarelli
Arujá, Abril de
2009 no dia 08.
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