Vida que se foi
poesia
Lágrima sofrida
despercebida
Como vai a vida...
No crepúsculo o
sofrimento
Em minhas manhãs,
pensamento
Este outono de
folhas caídas
Varreu meu coração;
Diz-me o que fazer
agora
Sangue meu em minha
veia outrora
Se o mar perdeu a
imensidão
E o sol a
escuridão...
A mesa farta de pão
e pai
A gula das
incertezas da vida que nos faz
Vai, vai, vai em
paz...
Ora meu coração
bate em vão
Subordinado a vida
então
Outras primaveras
virão
E flores, e dores
encontrarão;
Não chores por mim
Por não mais me
veres
Abrace teus filhos
hoje
E amenize teus
sofreres
E quanto a mim
Eu serei poesia...
No teu coração, em
tuas mãos
Nesta tua escrita.
“Homenagem à Fátima
Rodrigues nesta perda irreparável de seu pai.”
Pelo autor Marcelo
Henrique Zacarelli / Arujá, Abril de 2009 no dia 09.
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