Quem
dera fosse eu um poeta
Quem
dera... Sofreria menos
Andaria
pelas ruas em pensamentos
Embriagar-me-ia
pelo vinho
Conversaria
com o vento
Quem
dera fosses ti um pensamento
Quem
dera... Sofreria noite adentro
Sobre
a luz do abajur
No
vazio de um leito
Quem
dera fosse o fim
Quem
dera... Deste lamento
Quem
dera fosse eu a solidão
Quem
dera...
E
você saudade no meu coração
Vivificarias
um coração de pedra
E
daria vida a este poeta
Quem
dera fosses tu uma bruxa
Sofreria
teu feitiço
Na
vaidade deste vício
Salvo
o feitiço teu
A
poesia renasceu
Quem
dera fosse eu um poeta
Quem
dera.
Pelo
autor Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba,
Maio de 2002 no dia 21.
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