Dentro de um
veleiro no passado
Navega os meus
pensamentos
Dentro de
águas claras á mostrarem a nudez da lua...
Vejo teus
olhos brilhando como as luzes da ribalta
Dentro de um
veleiro no passado
A impaciência
me incomoda pela falta sua;
Hoje me
transformo em poesias para não sofrer
Sou um homem
frágil que caminha sem rumo
Dentro de um
veleiro no passado;
Carrego sobre
as costas a mochila do passado
A bagagem do
tempo que parece não pesar
Trazem a
solidão e saudade que me faz chorar;
Sinto que
estou naufragando
Dentro do
veleiro no passado
Agora só me
resta um caminho o vale da solidão;
O que mais
sinto, é que, á quem tenho dado tanto amor
Hoje vive e é
feliz com outro alguém
Dentro de um
veleiro no passado.
Pelo autor
Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba,
Novembro de 1992 no dia 27.
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