Marcelo Zacarelli

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22 setembro 2012

Desgraça pouca é Bobagem


Ora! A morte tinha de lhe chamar àquela hora
Na rua tanto pobre fodido e cabra sem jeito...
De terno e gravata almoçava do lado de fora
Ela veio furtar o que lhe havia de direito.

A verdade é que ninguém quer morrer, rico ou pobre;
Epitáfio de mármore e bronze reluzente
Seu Padre capricha na missa que a família pode
O rico salafrário, um fervoroso crente;

Bernabeu, um ex-funcionário, caçoava do Judeu na vala
Guardava mágoa do patrão, que no aviso prévio lhe fodeu;
Mas a merda é que a morte tarda, mas não falha
Pegou cagando o miserável Bernabeu;

E como desgraça pouca é bobagem todo mundo fala
Foi para o inferno o sujeito Bernabeu
Com honras de estado, São Pedro recebeu o magnata
Parece que até na morte, a sorte, o dinheiro corrompeu.



Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village, Setembro de 2012 no dia 22.

Um comentário:

Jack Mc disse...

Ñ compriendi nada neste poema.