O sol vestiu-se com um manto
negro
Febril, escondeu o rosto, queimou
por dentro...
Envergonhou-se da luz do dia
De tão cinza lacrimejou sua ira.
Nos campos de Plaszow um anjo
As flores de aço inofensivas
Calvário incalculável de seus
caules
Amordaçados por nazistas
homicidas.
Exalam seu fedor a Deus as suas
narinas
Condenam a terra o seu sangue
precioso
Homens e crianças sem rosto
Pétalas asfixiadas; Carnificina.
Um dia, porém o sol há de romper
a escuridão
E a noite como mãe dará a luz o
dia
A esperança há de brotar nos
campos de concentração
Na lápide descansa a rosa; No rol
as rubricas da vida.
Podaram do jardim as mais belas
flores
Mulheres e crianças Judias...
Talmude que carregam suas dores
Em Auschwitz a vida está de
partida.
Mas há um tempo em que a vida
suborna a morte
Um anjo travestido de demônio...
Coube a um punhado de rosas
tamanha sorte
O legado de um homem que
acreditou em seus sonhos.
“Em homenagem a Oskar Schindler e
aos mais de mil Judeus salvos em sua lista”
Pelo autor Marcelo Henrique
Zacarelli
Village, Fevereiro de 2013 no dia
24.
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