Minha alma insana inflama
Banhada a sangue de punhal,
reclama...
Todos os meus instintos foram
extintos
Meu orgulho ferido, banido.
É preciso cortar a carne para
purificar a alma
O cálice amargo da vergonha que
me acompanha...
Todas elas embriagam as minhas
entranhas
O poema da minha morte em
estrofes estranhas.
A minha face esconde o medo
O temor da minha honra...
A reputação cortada ao fio da
navalha
Minhas vestes alvas imaculadas.
Esvaíram de minhas veias
pecaminosas
Todas as dores que não mais
suportava...
Meu espírito agora clama por
outra vida
A carne que ficou por um ritual
suicida.
Pelo autor Marcelo Henrique
Zacarelli
Village, Fevereiro de 2013 no dia
17.
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