Tu vens com tuas
asas
Posar na candura do
infinito
Na boca que arde
como chama
Profana em teus
gelados ouvidos.
Tu vens imaculada
Celebrar o gozo no precipício
Sustentada por tuas
asas
Amor e ódio ou
sacrifício.
Pobre demônio
Que valha da
banalidade
Escravo de tua
carne
Amante de seu
próprio vício.
Vamos celebrar o
bem e o mal
Anjos e demônios,
pecados da vaidade
Sou tão somente
carne
Deveras fosse
espírito.
Marcelo
Zacarelli
São
Paulo, Rua Bela Cintra, Setembro de 2013, dia 24
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